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Saúde

Campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite inicia em agosto

Mais de 15 mil crianças entre 12 meses e menores de 5 anos devem receber as doses em Foz do Iguaçu.

Publicado em 23/07/2018 às 21:46

(Foto: Agência Brasil )

Começa no dia 6 e segue até 31 de agosto a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo em todo o Paraná. O público alvo são crianças com idade entre 12 meses e menores de 5 anos (até 4 anos 11 meses e 29 dias), incluindo as que já receberam as vacinas anteriormente. 

O Dia “D” de vacinação está marcado para 18 de agosto, um sábado, quando todas as 28 Unidades Básicas de Saúde estarão abertas. A meta é imunizar ao menos 95% do público alvo, que em Foz do Iguaçu corresponde a 15.722 crianças. 

“A campanha de vacinação contra a poliomielite e sarampo tem como objetivo manter elevada a cobertura vacinal contra a poliomielite nos municípios, visando evitar a reintrodução do vírus selvagem da poliomielite, bem como vacinar os menores de 5 anos de idade contra o sarampo e a rubéola, para manter o estado de eliminação dessas doenças no país”, explica Adriana Izuka, coordenadora do programa de Imunização do município. 

Em Foz do Iguaçu a cobertura vacinal para poliomielite não atinge a meta recomendada pelo Ministério da Saúde desde 2016, quando a cobertura alcançada foi de apenas 77%. No ano passado, a cobertura foi de 71%. A poliomielite está erradicada do Paraná desde 1989 e no Brasil, desde 1990. 

O esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses, sendo necessários 2 reforços com a vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

“A campanha é uma oportunidade para captar indivíduos não vacinados ou aqueles que não obtiveram resposta imunológica satisfatória a vacinação, minimizando o risco de adoecimento e, consequentemente, reduzindo ou eliminando os bolsões de não vacinados, garantindo a manutenção da eliminação da poliomielite, do sarampo e da rubéola no país”, completa Adriana. 

Sarampo

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Em 2017, casos de sarampo em venezuelanos que adentraram em Roraima foram confirmados, ocasionando um surto da doença no estado, com ampliação de casos da doença para Manaus. 

De acordo com o Ministério da Saúde, 414 casos foram notificados em Roraima (200 casos confirmados e 2 óbitos), 2095 casos no Amazonas (265 confirmados e 1 óbito), sendo que o maior números está concentrado na faixa etária de 6 meses a 4 anos de idade. Além disso, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro. 

O Paraná não registra casos de sarampo desde 2000. No entanto, algumas cidades como Foz do Iguaçu, não atingem a meta recomendada pelo MS. Em 2016 a cobertura contra sarampo foi de 85% (1ª dose) e 78% (2ª dose), em 2017 a cobertura alcançada foi 67% (1ª dose) e 61% (2ª dose).

Nesta campanha os pais e responsáveis são atores sociais importantes no processo de manutenção da eliminação dessas doenças e deve comparecer aos serviços de vacinação com suas crianças, levando a caderneta de vacinação para avaliação e registro.

O horário de cada sala de vacinação do município pode ser consultado no site: www.saudefoz.com.br

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