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Em sete dias, Foz do Iguaçu registra 813 casos de covid-19, média de 116 por dia

O dia com o maior número de registro foi nessa sexta-feira (30), com 150 novos casos, o segundo pior dia desde a pandemia. Cidade tem 142 óbitos da doença.

Publicado em 30/10/2020 às 00:57
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(Foto: Divulgação )

Em uma semana, de sábado (24) a sexta-feira (30), a Vigilância Epidemiológica de Foz do Iguaçu registrou 813 novos casos positivos de covid-19, uma média de 116 novos casos por dia.

Desde o início da pandemia de coronavírus, a cidade já registrou 9.402 casos da doença. Desse total, 8.819 pessoas já estão curadas.

Dos novos casos registrados, 433 são de mulheres e 380 homens, com idades entre seis meses e 91 anos. O dia com o maior número de casos confirmados foi a sexta-feira (30), com 150. O segundo com mais casos confirmados em 24 horas em toda a pandemia.

São 441 casos ainda ativos, dos quais 378 pacientes encontram-se em isolamento domiciliar, com sintomas leves ou assintomáticas e 63 estão internadas nos hospitais de Foz do Iguaçu.

Entre os óbitos, foram sete mortes confirmadas, uma média praticamente de uma por dia. A cidade já contabiliza 142 mortes causadas pela doença.

Coincidência ou não, os casos de covid-19 aumentaram após a reabertura da Ponte da Amizade. Segundo o diretor de Saúde do município, Rodrigo Doldan, antes a cidade registrava uma média de 50 casos da doença por dia, e agora chega acima de cem.

“A gente atribuiu isso a alguns fatores. Um deles é a abertura da Ponte da Amizade, pois há uma circulação maior de pessoas entre os dois países e, principalmente, entre as duas cidades. Essa circulação massiva de pessoas contribui com o aumento de casos, isso é comprovado", explicou em entrevista à RPC.

De acordo com a prefeitura, os leitos de UTI para pacientes da covid-19 estão com uma ocupação de 58,67%, 44 leitos ocupados dos 75 disponíveis. Enquanto que na enfermaria esse número reduz para 54,69%. Não são apenas moradores de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este que circulam na fronteira, mas também pessoas de outras regiões. Brasileiros moradores do Paraguai passaram a usar o sistema de saúde brasileiro em Foz, o que contribui para o aumento de casos.

“Por enquanto, os novos casos são leves, não tivemos impactos no internamento, mas sabemos que isso é uma onda. Primeiro vem os casos leves e depois os graves. A gente acredita que daqui 15 dias comece a ter mais internamentos, mais casos graves e mais óbitos”, disse o diretor.

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