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Paraguai

Lei que propõe equilíbrio no comércio de fronteira aguarda aprovação no Paraguai

O projeto promovido pelos municípios fronteiriços visa garantir bons preços para os mesmos produtos que hoje são oferecidos nas lojas francas de Foz.

Publicado em 18/06/2021 às 03:23
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(Foto: Divulgação)

A equipe econômica do Poder Executivo do Paraguai ainda não se posicionou em relação ao projeto de reativação do comércio fronteiriço, promovido por associações empresariais, como a Câmara de Comércio e Serviços de Ciudad del Este, com apoio de outras cidades atingidas, como Salto del Guairá e Pedro Juan Caballero. A pressão dos sindicatos na capital Assunção é evidente.

Pedro Mancuello, vice-ministro do Comércio e Serviços, reconheceu aos meios de comunicação da capital que os regulamentos para manter a competitividade ainda estão em "análise" e que o Governo ainda não tem uma decisão oficial, admitindo que agora depende de um acordo entre os empresários e associações da fronteira e da capital do país.

Ele acrescentou que estão atuando como mediadores para que os dois setores cheguem a um acordo sobre a aplicação da nova regulamentação. É evidente que existe uma espécie de desvio de comunicação entre os sindicatos da capital e as cidades fronteiriças. O que é positivo e saudável para estes, é inviável para os assíduos, porque veem seus interesses em jogo.

Na semana passada foi realizada uma reunião de trabalho entre os dois setores onde foi analisada a proposta promovida pelos comerciantes das cidades fronteiriças. Até o momento não há avanços, mas espera-se que finalmente houvesse um acordo.

Ciudad del Este depende do comércio. Sua vida econômica está longe de municípios eminentemente agrícolas como Santa Rita, Naranjal, no sul, ou San Alberto e Mbaracayú, no norte. Dependem do clima e do bom preço internacional do grão. Mas Ciudad del Este, e as demais cidades que fazem fronteira com o Brasil, dependem da competitividade para se manterem lucrativas.

O projeto promovido pelos municípios fronteiriços visa garantir bons preços para os mesmos produtos que hoje são oferecidos, por exemplo, nas lojas francas de Foz do Iguaçu, onde o imposto é de apenas 6%. Para concorrer aqui, os empresários propõem um imposto único de 4% e é aí que intervêm os empresários da capital.

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